terça-feira, 18 de março de 2014

"A rapariga que roubava livros."


A I perguntou se podia ver este filme.
Li o resumo da história. Paralelamente à parte da menina e dos livros, havia a parte da guerra real que levou vidas e de vidas dentro da guerra. A segunda guerra mundial, tão longe em tempo, para quem vive em 2014, noutro século.
Ocorreu-me que podia ser demasiada realidade para 11 anos, mas por outro lado....porque não?!

A R de 7, para quem as legendas são ainda muito rápidas, lá ía deitando um olho e perguntando o que se passava quando alguma cena do filme lhe despertava mais interesse ou curiosidade.

No resumo não dizia que a morte era o narrador.
A mesma morte que, friamente, não faz distinção de quem leva.

Teve impacto.
Uma história fantástica, dentro de uma realidade demasiado cruel, que despoletou  muitos porquês.
Porquês para os quais não temos resposta...nem nós nem ninguém...
Marcou.
Emocionou.
Deu muito que pensar.



Há histórias que marcam. Facilmente encaixam na lista dos melhores filmes.
Ainda me lembro do impacto do "Clube dos poetas mortos", embora fosse mais velha que a I.
Assim olhando para trás, não me lembro de nenhum outro que tenha tido o mesmo impacto, por volta daquela idade.

Sei que este vai ficar na lista dela.
Fiquei com vontade de ler o livro. E ela também.

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