sábado, 14 de fevereiro de 2015

É ou não é amor!


O Dia dos namorados é mais um do calendário dos que parece obrigatório comemorar, celebrar.
Está perto de ser uma Passagem de Ano. Há packs especiais para saídas românticas, jantares com menus xpto, montras inundadas de corações em postais, almofadas, balões, chocolates e tudo e tudo!
As floristas agradecem o dia ao S. Valentim, que morreu num longínquo 14 de fevereiro.

Nós os dois somos estranhos.
Sim, já fomos como os outros casais e, em tempos idos, fomos jantar fora e trocamos postais, prendinhas e caixas de bombons.
Rapidamente percebemos que jantar fora nesse dia não tem nada de romântico...
Só o decidir onde jantar pode logo ali acabar com um relacionamento!
Depois os restaurantes estão à pinha e o mais normal é passar a noite a ouvir as declarações de amor do casal da mesa ao lado.
Há reservas e listas de espera e começam os nervos de nunca mais chega a nossa vez de sentar.
Imagino que os hoteís tenham os jacuzzis repletos, o que eu pessoalmente, na minha pele de microbiologista, acho uma nojeira.

Dito isto, não gosto de dias obrigatórios.

Felizmente, como diz o moço cá da casa, deixou de ter namorada porque casou com ela!
Lá está! O dia dos namorados não é para nós.
Só há pouco é que percebi porque é que a minha mãe disse que se quiséssemos hoje ficava com as meninas para nós sairmos.

Nós, as mulheres temos uma certa tendência para apregoar que eles não são românticos.
Sei que estou a generalizar, mas acho que neste assunto posso.
Dizemos que eles não reparam se fomos ao cabeleireiro, que se esquecem de uma data ou outra, que não enviam mensagens carinhosas, que não oferecem flores...
Mas eu cá confesso que na minha história de vida terão sido mais as vezes que ele me surpreendeu do que eu a ele. Assumo.

Hoje ainda não o vi.
Mas a meio da manhã recebo um sms "Queres uma morcela?"

É ou não é amor?!





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