sábado, 22 de agosto de 2015

Como se fosse ali

Falta-me...
O ar seco e o cheiro doce da alfarroba.
Os passeios pela marginal sem pressa. Sem objetivos. Só ir para lá e voltar para cá.
Decidir entre cone ou copo.
As bancas de colares e pulseiras, iluminadas por petromax. Ouvir o mar sem o ver.
A areia fina.
A terra laranja.
Mergulhar.
Os chinelos nos pés e o sal na pele.
Perder a noção dos dias.
Estender a toalha.
Desligar o despertador.
Tirar o relógio.

Rumar a sul.

Queria respirar Lagos.
Ir à Meia Praia, junto ao forte.
Mergulhar na Batata.
Calcorrear as ruas que conheço quase de cor.
Como se ali fosse a minha casa.



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